HISTÓRIA

Durante a Idade Média, cada senhor feudal portava um estandarte com o brasão de sua família para diferenciar seus soldados no campo de batalha. O brasão também era empregado nas portas dos castelos, nos escudos, sinetes e onde fosse necessário identificar o nobre.
Desta maneira, o rei da Inglaterra tinha como símbolo principal um leão ou um leopardo que mais tarde seriam incorporados aos símbolos da família real britânica.
No entanto, durante as Cruzadas, o símbolo adotado pelos ingleses foi uma bandeira vermelha com uma cruz branca. Ao final das Cruzadas, os ingleses copiaram dos franceses a sua bandeira: um campo branco com uma cruz vermelha.
Foi o rei Eduardo III, cujo reinado foi de 1327 a 1377, que ordenou aos soldados que usassem esta bandeira. Igualmente, também a fez símbolo da Ordem da Jarreteira, uma das mais antigas da monarquia britânica, fundada por ele em 1348.
A bandeira se popularizou cada vez mais, especialmente durante o período Tudor (1485-1603) quando foi largamente utilizada nos navios mercantes.
Devido a isso, a cruz de são Jorge sobreviveu ao Anglicanismo quando o culto aos santos foi abolido. Assim, a bandeira continuou a ser usada como símbolo nacional inglês.